As 22 franquias que vão participar da retomada da temporada saberão em breve com quais atletas não poderão contar para as partidas em Orlando. De acordo com Shams Charania, do site The Athletic, a NBA definiu que os jogadores ficam responsáveis por informar os times sobre a intenção de não jogar nesse período até 24 de junho. Eles passam a ter, com isso, uma semana para tomar uma decisão definitiva.
“É fundamental que cada atleta entenda possuir o direito de não voltar a jogar. Qualquer jogador que exerça tal opção não será punido, mas, para respeitar aqueles que estarão em quadra, terá suas compensações reduzidas em 1/92.6 a cada jogo perdido por um máximo de 14 partidas, mesmo que sua equipe dispute mais partidas em Orlando. Não haverá nenhuma outra sanção por isso”, detalha o memorando da liga.
As regras estipulam, porém, duas exceções: os chamados “jogadores protegidos” e os “atletas liberados”. Os dois grupos dizem respeito a indivíduos que façam parte de um dos grupos de risco do coronavírus, estejam com a doença ou possuam algum tipo de problema físico que impeça-os de jogar. Eles terão até 25 de junho para formalizarem suas condições e tendem a receber os salários integralmente.
O protocolo determinado pela NBA também prevê a possibilidade de um atleta decidir sair da “bolha” em Orlando e abandonar a competição em seu andamento, com uma justificativa ou não. Ele não será impedido, mas vai precisar cumprir um protocolo de segurança que envolve mínimo de dez dias de quarentena, abdicação do salário dos jogos que possa perder e a realização de um teste para detecção da COVID-19.
Dwight Howard e Avery Bradley (Los Angeles Lakers), Lou Williams (Los Angeles Clippers) e Kyle Korver (Milwaukee Bucks) são alguns dos jogadores de reconhecidos candidatos ao título da temporada que deram a entender que possuem restrições com o plano de retomada da liga ou não pretendem atuar nesses próximos meses.
