Os 30 melhores jogadores da NBA acima dos 30 anos (Parte II)

Integrantes do site e convidados especiais consolidam ranking sobre os melhores atletas veteranos em atividade na liga atualmente

Fonte: Integrantes do site e convidados especiais consolidam ranking sobre os melhores atletas veteranos em atividade na liga atualmente

CONFIRA A PRIMEIRA PARTE DO RANKING 

  

Quem são os melhores jogadores veteranos em atividade na NBA? 

Qualquer ranking causa divergências, né? Nós vimos isso aqui no Jumper Brasil, há poucas semanas, com a nossa lista dos 25 melhores atletas abaixo dos 25 anos de idade. Em tempos de isolamento, a gente vai continuar mexendo nesse “vespeiro” com mais um post inédito: já falamos sobre os jovens, então, agora, quem são os melhores veteranos em atividade na NBA? 

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Reunimos uma equipe de 15 votantes, que inclui alguns integrantes do site e convidados especiais, para responderem à seguinte pergunta: quem são os 30 melhores jogadores acima de 30 anos de idade em atividade na NBA na atualidade, considerando que todos estejam totalmente saudáveis e sem contrato. Como sempre, a ideia em trazer diversos votantes é congregar diferentes visões e opiniões. 

Essa é a lista de nossos votantes nessa postagem especial, além do espaço em que publicam conteúdo sobre NBA nas mídias brasileiras e as iniciais pelas quais serão identificados ao longo dessa publicação em três partes: 

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André Rocha (Podcast Basqueteiros) – AR 
Equipe Amassando o Aro (Podcast Amassando o Aro) – AA 
Guilherme Taniguchi (Splash Brothers) – GT 
Gustavo Freitas (Jumper Brasil) – GF 
Gustavo Lima (Jumper Brasil) – GL 
Heitor Facini (Buzzer Beater) – HF 
Henrique Lima (Jumper Brasil) – HL 
Leonardo Paglioni (Splash Brothers) – LP 
Luís Araújo (Triple-Double) – LA 
Marcus Vinícius (Área Restritiva / Podcast Na Tábua) – MV 
Renan Ronchi (Na Era do Garrafão) – RR 
Ricardo Romanelli (Hoop 78 / Jumper Brasil) – Ri  
Ricardo Stabolito Junior (Jumper Brasil) – RS 
Vagner Vargas (High Five) – VV 
Willian Wallace (Coast to Coast Brasil) – WW 

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Todos os atletas citados receberam pontuação inversa à posição em que aparecem na relação de cada votante para finalizarmos um ranking de consenso. Mas como assim? Simples: o 30º colocado da lista de um consultado ganha um ponto geral, enquanto o primeiro colocado contabiliza 30 pontos e por aí em diante. Em caso de pontuação igual após apuração de todas as listas, temos como critérios de desempate: 

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  1. Maior posição conquistada em um ranking individual
  2. Jogador mais velho

É preciso lembrar ainda que foram elegíveis todos os jogadores que já completaram 30 anos de idade até o dia 1º de junho desse ano. 

Essa é a segunda parte desse ranking especial, apresentando os ocupantes das 20ª a 11ª colocações gerais no consenso. Dá uma olhada na primeira parte antes, se ainda não viu. E observe que uma barra vai indicar onde cada um dos votantes posicionou cada atleta citado em seus ranqueamentos individuais. 

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20. Danilo Gallinari (Oklahoma City Thunder)

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Ala, 31 anos 

Médias (2019-20): 19.2 pontos, 5.5. rebotes e 2.1 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
20°  17°  21°  21°  24°  19°  29°  16°  –  –  25°  18°  17°  21°  25° 

130 

Em uma NBA que joga com equipes cada vez mais baixas, Gallinari saiu de mais um ala técnico para o ala-pivô ofensivo perfeito para o basquete contemporâneo. O italiano é um mismatch ambulante nesse novo cenário por sua capacidade de criar arremessos, atacar atletas mais lentos com desenvoltura e espaçar a quadra sem a posse da bola. Sua defesa não é brilhante, todos sabem, mas a capacidade de pegar rebotes é uma virtude subestimada: alas-pivôs mais ágeis precisam ser bons reboteiros para não deixarem seus times vulneráveis. 

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19. Bojan Bogdanovic (Utah Jazz)

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Ala, 31 anos 

Médias (2019-20): 20.2 pontos, 4.1 rebotes e 2.1 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
17°  12°  17°  19°  26°  16°  23°  18°  –  17°  23°  17°  21°  18°  27° 

163 

Bogdanovic, em grande parte, possui um perfil muito parecido com Gallinari: em Utah, ele tornou-se a peça que “destravou” o ataque da franquia atuando como um ala-pivô mais móvel, espaçando a quadra para um dos times com menor potencial de chute de longa distância da liga. Foi um encaixe, de fato, muito bom: os 20.2 pontos de média são a maior marca da carreira, projetados por mais de 41% de acerto nos arremessos de três pontos. O Jazz perderá horrores com sua ausência na reta final da temporada. 

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18. Lou Williams (Los Angeles Clippers)

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Armador, 33 anos 

Médias (2019-20): 18.7 pontos, 3.1 rebotes e 5.7 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
19°  21°  16°  17°  25°  14°  22°  17°  21°  19°  16°  22°  20°  19°  18° 

179 

Lou Williams é um dos atletas ofensivos mais perigosos da NBA – e pouco importa se ele está sai do banco de reservas ou é titular. E, se já não fosse difícil o bastante marcá-lo, o principal sexto jogador da liga encontrou o parceiro letal no pick-and-roll em Montrezl Harrell. Juntos, eles são quase covardia. “Montrezl faz bons bloqueios e ataca com força e dinamismo. E Lou… Lou simplesmente encontra os espaços e manipula defesas com a sua habilidade. Você tem que testar tudo o que tiver contra eles”, definiu Steve Kerr. 

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17. Gordon Hayward (Boston Celtics)

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Ala-armador, 30 anos 

Médias (2019-20): 17.3 pontos, 6.5 rebotes e 4.1 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
23°  19°  13°  16°  20°  18°  16°  15°  20°  18°  15°  13°  15°  16°  22° 

206 

Muitas pessoas já davam a carreira de Hayward como comprometida tomando por base aquele início de passagem pelo Celtics, marcado por uma trágica lesão e retorno muito cauteloso. Pois o longo processo terminou. Sua versatilidade para atuar com ou sem a bola nas mãos, como um playmaker secundário, junta-se aos jovens Jayson Tatum e Jaylen Brown para formar um dos times mais flexíveis da NBA. O veterano ala sempre foi visto como muito mais um jogador, técnica e instinto, do que um atleta – e, agora, isso vem ajudá-lo. 

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16. Kevin Love (Cleveland Cavaliers)

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Ala-pivô, 31 anos 

Médias (2019-20): 17.6 pontos, 9.8 rebotes e 3.2 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
16°  23°  11°  13°  15°  22°  30°  13°  12°  25°  20°  15°  16°  17°  11° 

206 

Entre lesões e falta de pretensão competitiva, Love está no ostracismo em Cleveland. E o jogo da NBA, convenhamos, não está tão aberto assim para um ala-pivô lento. É um alvo escancarado na defesa. Mas, mesmo em seus momentos mais apagados, é notável como ele é produtivo e oferece recursos para fazer um sistema ofensivo funcionar: são poucos jogadores de garrafão na atualidade que combinam o seu alcance no arremesso (espaçamento), recursos no post (pontos próximo da cesta) e qualidade de passe (facilitador). 

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15. LaMarcus Aldridge (San Antonio Spurs)

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Ala-pivô, 34 anos 

Médias (2019-20): 18.9 pontos, 7.4 rebotes e 2.4 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
11°  15°  15°  11°  13°  26°  17°  21°  16°  14°  19°  19°  18°  14°  13° 

223 

LaMarcus Aldridge é um símbolo de regularidade em uma NBA em constante mudança – não só em termos de produção, mas quanto ao estilo de jogo. O veterano continua a ter os arremessos de média distância e post game como as bases de seu jogo ofensivo, com a habitual eficiência, embora a liga esteja “fugindo” dessas condições a cada dia. A novidade na atual temporada é que, após anos só na ameaça, ele finalmente começou a chutar um pouco de três pontos: vem acertando (ótimos) 38.9% dos três tiros de longa distância que tenta por jogo. 

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14. Draymond Green (Golden State Warriors)

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Ala-pivô, 30 anos 

Médias (2019-20): 8.0 pontos, 6.2 rebotes e 6.2 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
14°  9°  19°  22°  17°  11°  11°  14°  14°  9°  13°  11°  14°  13°  17° 

257 

O nome do jogo sempre foi versatilidade quando o tema é Draymond Green. É o jogador que todos os treinadores gostariam de ter em seu elenco porque você joga em quadra e ele preenche as lacunas: marca quase todas as posições, orquestra a ofensiva como um point forward e joga com rara intensidade nos dois lados da quadra. Nos seus bons dias, o veterano até acerta alguns arremessos. Precisamos observar como sua produção será afetada pela idade, mas, até agora, o seu jogo transpirou competitividade e vitórias. 

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13. Blake Griffin (Detroit Pistons)

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Ala-pivô, 31 anos 

Médias (2019-20): 15.5 pontos, 4.7 rebotes e 3.3 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
15°  16°  20°  15°  12°  6°  13°  19°  10°  13°  14°  16°  10°  15°  9° 

262 

Muitas pessoas podem até não lembrar, mas Blake Griffin é um talento geracional e está entre os melhores prospectos desse século. Uma prova do seu potencial, na verdade, foi a forma como transformou seu jogo: o craque passou de um ala-pivô mais clássico (uma máquina de duplos-duplos, “20-10” todas as noites) para um atleta bem alinhado com a NBA atual, aprimorando-se como arremessador e virando o próprio armador de Detroit. Muitos podem adaptar sua forma de jogar, mas ser um all-star nesses dois momentos? Isso é para pouquíssimos. 

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12. DeMar DeRozan (San Antonio Spurs) 

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Ala-armador, 30 anos 

Médias (2019-20): 22.2 pontos, 5.6 rebotes e 5.6 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
12°  14°  8°  14°  14°  13°  14°  12°  26°  12°  9°  14°  13°  12°  15° 

263 

DeRozan está se convertendo, provavelmente, em um dos jogadores mais tecnicamente subvalorizados da NBA por conta de jogar com base nos surrados arremessos de média distância. Parece cada vez mais escondido em San Antonio, na verdade, e é uma pena. Há tanto mais, hoje, a se exaltar em sua abordagem em quadra do que os “arremessos que ninguém quer”. Note, por exemplo, como ele tornou-se o verdadeiro armador do Spurs e um passador muito mais apurado, inclusive em movimento, distribuindo quase 2.5 assistências por erro de ataque. 

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11. Kyle Lowry (Toronto Raptors)

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Armador, 34 anos 

Médias (2019-20): 19.7 pontos, 4.8 rebotes e 7.7 assistências 

AR 

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AA  GT  GF  GL  HF  HL  LP  LA  MV  RR  Ri  RS  VV  WW  PT 
13°  20°  12°  12°  11°  8°  7°  10°  15°  15°  8°  12°  12°  11°  14° 

285 

O título do Raptors na última temporada veio para coroar a carreira de Kyle Lowry, um dos armadores mais consistentemente subestimados pelo “senso comum” em tempos recentes. Ele sempre foi um competidor bastante intenso, mas tornou-se um defensor extremamente subvalorizado e um dos executores do pick-and-roll mais eficientes da NBA. E algo muito pouco observado e exaltado: aceitou abdicar da bola nas mãos por cada vez mais minutos, mesmo enquanto estava em alta na carreira. Eis a postura de um campeão! 

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EXTRA – Quem foi votado e não entrou no ranking? 

Treze jogadores foram citados uma ou mais vezes em nossa votação e não conseguiram pontuação suficiente para entrar na lista dos 30 melhores atletas da NBA acima dos 30 anos de idade. Aqui estão tais nomeados, organizados por posição que ocupariam em um ranking expandido e com a pontuação acumulada: 

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31. Carmelo Anthony (Portland Trail Blazers) – 33 pontos
32. P.J. Tucker (Houston Rockets) – 28 pontos 
33. Goran Dragic (Miami Heat) – 27 pontos 
34. Marcus Morris (Los Angeles Clippers) – 23 pontos 
35. DeAndre Jordan (Brooklyn Nets) – 21 pontos 
36. Eric Gordon (Houston Rockets) – 18 pontos 
37. Danny Green (Los Angeles Lakers) – 17 pontos 
38. J.J. Redick (New Orleans Pelicans) – 14 pontos 
39. Aron Baynes (Phoenix Suns) – 11 pontos 
40. Hassan Whiteside (Portland Trail Blazers) – 10 pontos 
41. Andre Iguodala (Miami Heat) – 7 pontos 
42. Vince Carter (Atlanta Hawks) – 3 pontos 
43. Rudy Gay (San Antonio Spurs) – 3 pontos 

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