Cláusula de anistia torna-se opção para equipes da NBA evitarem “caos financeiro”

Termo que possibilita “eliminação” de contratos da folha salarial tem sido discutido diante de provável redução do teto salarial da liga

Fonte: Termo que possibilita “eliminação” de contratos da folha salarial tem sido discutido diante de provável redução do teto salarial da liga

As franquias da NBA preparam-se para a volta da temporada observando, mais do que o lado competitivo, a situação salarial com apreensão. A queda de receitas da liga, causada pela pandemia do coronavírus, trará reajuste nos limites salariais e projeta-se que até 25 times podem se ver, de um dia para o outro, acima do teto de vencimentos. Segundo Brian Windhorst, da ESPN, uma opção considerada para evitar esse cenário de caos financeiro é a cessão de novas cláusulas de anistia.

Para quem não sabe, a cláusula de anistia é um benefício geralmente oferecido às equipes da NBA a cada renegociação do acordo coletivo de trabalho. Ela viabiliza, resumidamente, que um jogador seja dispensado pela franquia “eliminando” seu contrato da lista de pagamentos – independentemente da duração e valores do vínculo. Obviamente, o atleta ainda tem direito a receber todos os salários que estavam acertados, mas os gastos da folha são reduzidos imediatamente.

“Nós ainda não sabemos com certeza se as cláusulas de anistia serão liberadas, se esse vai ser realmente o caminho, mas é amplamente especulado que as equipes estão conversando sobre a possibilidade”, revelou Windhorst, ressaltando que os donos de times costumam ser muito cautelosos com a criação dessas cláusulas. Ainda de acordo com o repórter da ESPN, um candidato óbvio a ser anistiado seria o astro Blake Griffin, que está sob contrato com o Detroit Pistons.

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Um efeito colateral positivo, que poderia advogar em favor da liberação do recurso, é o aquecimento do mercado da NBA. Várias franquias passariam a ter capacidade para investir em agentes livres com a geração instantânea de flexibilidade salarial, enquanto alguns atletas interessantes poderiam ser dispensados – unicamente por conta de seus contratos, não necessariamente por não serem peças úteis – e ficarem disponíveis como agentes livres de forma inesperada.

Além de Griffin (US$109.7 milhões a receber até 2022), outros jogadores importantes estariam “ameaçados” de serem dispensados assim que as cláusulas de anistia fossem aprovadas: Chris Paul no Oklahoma City Thunder (US$124 milhões a receber até 2022), Russell Westbrook no Houston Rockets (US$171 milhões a receber até 2023) e John Wall no Washington Wizards (US$171 milhões a receber até 2023) são exemplos.

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