Michael Jordan e LeBron James não atuaram na NBA simultaneamente, mas o tempo tratou de torná-los adversários. O craque do Los Angeles Lakers já é indicado como o segundo maior jogador da história e uma ameaça real à soberania do ídolo do Chicago Bulls – até então, inquestionável. As pessoas insistem em colocá-lo como opostos, mas o quatro vezes MVP da liga sempre se imagina como seu companheiro de time.
“Eu sinto que a forma como jogo, coletivamente, e as minhas melhores habilidades iriam funcionar perfeitamente com Michael. Ele é um assassino na maneira como encarava as partidas e pontuava agressivamente. Minha capacidade de passar a bola, ler as jogadas e enxergar os lances um passo à frente seriam perfeitos para complementá-lo”, projetou o astro, em entrevista ao canal de youtube da plataforma Uninterrupted.
Antes de entrar definitivamente nos debates com Jordan, LeBron sempre foi um jogador comparado a playmakers mais altos como Magic Johnson. Ele virou o grande exemplo contemporâneo, na verdade, da função que passou a ser conhecida como point forward em tempos recentes. Scottie Pippen era um point forward no Bulls da década de 1990 e o ala angelino acredita que poderia exercer esse papel de forma natural.
“Eu vi as coisas que Scottie era capaz de fazer em quadra com Mike. Acredito que nós [James e Jordan] teríamos alcançado outro patamar atuando juntos. Scottie é um dos meus jogadores favoritos, mas fico imaginando o que poderíamos ter conquistado se assumisse a função de point forward naqueles anos gloriosos de Chicago”, contou o atleta de 35 anos, que também já foi várias vezes comparado a Pippen.
Um dos aspectos que mais chamaram a atenção no documentário “The Last Dance”, exibido nas últimas semanas, foi a natureza extremamente competitiva e exigente de Jordan. LeBron nunca foi visto com esse mesmo tipo de obsessão e relação com seus companheiros de elenco, mas aposta que poderia lidar com a pressão imposta por MJ. Mais do que isso, ele crê já ter dado provas de que gosta de ser desafiado.
“Adoro quando sou desafiado pelos meus companheiros. Dwyane Wade costumava fazer isso comigo em Miami e Tyronn Lue também me desafiava e cobrava senso de urgência constantemente nos tempos de Cleveland. Eu vejo isso com Michael e sinto que nossos jogos teriam uma perfeita correlação para sermos bem-sucedidos. Seríamos muito bem-sucedidos juntos”, assegurou o futuro integrante do Hall da Fama.
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