Com dois representantes cada, Grizzlies e Heat dominam Top 5 dos novatos

Segunda escolha do último Draft, Ja Morant segue na liderança da corrida para Calouro do Ano

Fonte: Segunda escolha do último Draft, Ja Morant segue na liderança da corrida para Calouro do Ano

Por Lucas Torres, da Central do Draft

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Muito perto da metade da temporada da NBA, Ja Morant (Grizzlies) e Kendrick Nunn (Heat) seguem disputando a corrida de ‘dois cavalos’ pelo prêmio de Calouro do Ano que ambos têm protagonizado desde as primeiras semanas da season.

Como novidade, porém, a primeira atualização do ano de 2020 projeta seus companheiros de equipe Brandon Clarke (Grizzlies) e Tyler Herro (Heat) também como integrantes do que hoje seria o ‘Primeiro Time dos Calouros’.

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‘Intruso na festa’, o ala-pivô PJ Washington (Hornets) usou de muita versatilidade ofensiva para atuar com a eficiência e a consistência de um veterano em cada uma das 32 vezes em que pisou na quadra até aqui.

Confira abaixo a análise do Top 5:

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1 – Ja Morant (Memphis Grizzlies)

Números: 17.6 pontos / 6.5 assistências e 3.2 turnovers / 1 Roubo de Bola / 47.1% nos arremessos de quadra / 40.9% na linha dos 3-PT com média de 2.3 tentativas por jogo

Alguns jogadores levam anos para encontrar seus nichos na NBA. Morant, no entanto, certamente não é um deles. Em 29 jogos, o novato já estabeleceu sua identidade e – mais importante que isso pelo fato de ser um armador – colocou sua impressão digital no modo de atuar de sua equipe.

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Um dos jogadores mais velozes e atléticos da liga, Morant tem combinado seus atributos físicos com ótimo controle de bola para ‘morar’ no garrafão adversário – liderando a classe em infiltrações por partida com 16.8 (é o 10º entre todos da NBA) e em tentativas de arremesso no garrafão com média de 10.

Sua habilidade de colocar muita velocidade com a bola nas mãos – somada à rara característica de avançar a bola, sem fazer questão de quica-la, em cenários de transição – se traduziu também na ‘reinvenção’ do basquete jogado em Memphis.

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A equipe que, em 2018/19, foi a lanterna da liga no ranking de pace, ocupa a 5ª colocação neste momento da temporada.

2 – Kendrick Nunn (Miami Heat)

Números: 15.7 pontos / 3.7 assistências e 1.9 turnover / 44% nos arremessos de quadra / 34% nos arremessos do perímetro, com média de 6.1 tentativas

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Titular em todas as partidas de um empolgante Miami Heat, atual terceiro colocado na Conferência Leste com uma campanha de 25 vitórias e 9 derrotas, Nunn tem mostrado maturidade para sua queda no âmbito dos arremessos de quadra e – sobretudo – nos arremessos do perímetro (32.8% de aproveitamento nas últimas dez partidas) com uma melhora significativa como criador de jogadas para os companheiros (4.4 assistências com 1.4 desperdício de bola no mesmo período).

Sua atuação contra o Toronto Raptors, na noite da última quinta-feira (2/01), talvez tenha sido o maior exemplo dessa evolução de ‘cestinha puro’ para um jogador ofensivamente mais completo – que encontra maneiras diversas de impactar o jogo positivamente.

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Nunn converteu apenas 3 de seus 14 arremessos de quadra – terminando a partida com apenas 7 pontos, mas distribuiu 9 assistências, não cometeu sequer um turnover, e liderou sua equipe no âmbito do ‘plus/minus’ com uma diferença positiva de 18 pontos. 

3 – Tyler Herro (Miami Heat)

Números: 13.7 pontos / 4.2 rebotes / 42.2% nos arremessos de quadra / 39% nos arremessos do perímetro, com média de 5.4 por partida

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O ala-armador tem sido mais do que ‘apenas’ o melhor arremessador da classe de 2019 e já tem se colocado entre os melhores da liga no quesito.

Herro lidera a NBA em eficiência em cenários de spot up (parado, esperando o chute) entre os atletas utilizados em ao menos duas posses de bola por partida nesse cenário ao produzir 1.40 ponto por posse.

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Versátil, o novato compõe também o seleto grupo de jogadores que produzem mais de 1 ponto por posse quando utilizados ‘correndo em torno de screens‘ – com média de 1.02.

4 – PJ Washington (Charlotte Hornets)

Números: 12.6 pontos / 5.2 rebotes / 1.0 roubo de bola / 47.9% nos arremessos de quadra / 42% nos arremessos do perímetro, com média de 3.5 tentativas

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O ex-jogador da Universidade de Kentucky tem sido consistente durante toda a temporada – exibindo muita versatilidade na posição 4 – sobretudo no lado ofensivo da quadra.

Com muita fluidez em seu arremesso de longa distância em cenários de catch and shoot, Washington tem rapidamente se transformado em um stretch 4 confiável no sistema do treinador James Borrego.

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Longe de ser ‘unidimensional’, no então, o novato usa sua fluidez atlética e bom controle de bola para colocar a bola no chão e atacar closeouts contra jogadores mais pesados – além de fazer sólido trabalho utilizando seus 103 kg de bola força física, e o ótimo toque em seus ‘ganchinhos curtos’ de mão direita, para punir mismatches no post com consistência.

5 – Brandon Clarke (Memphis Grizzlies)

Números: 12.8 pontos / 5.4 rebotes / 64.4% nos arremessos de quadra / 45.7% nos arremessos do perímetro, com 1.2 tentativa por jogo

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Que Clarke seria um pesadelo para as equipes adversárias em situações de transição e ‘rolando’ para a cesta em jogadas de pick and roll por conta de sua explosiva capacidade atlética – havia pouca dúvida antes mesmo do início da temporada.

Além de confirmar as expectativas nessas áreas (é o segundo melhor da liga em pick and rolls entre os jogadores usados em ao menos 2 posses de bola nesse cenário – produzindo 1.53 ponto por posse; e um dos melhores na transição com 1.37 ponto por posse, 90.3 percentile), o ex-jogador da Universidade de Gonzaga tem surpreendido com a acurácia em seu arremesso do perímetro.

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Apesar de pouco volume (1.2 tentativa por jogo; 2 per 36), Clarke tem mantido as defesas ‘honestas’ em relação à sua habilidade de optar pelo chamado ‘pop’ no lugar de correr para o aro todas as vezes no jogo de dupla ao converter impressionantes 45.7% de suas tentativas longas em cenários de catch and shoot.

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