O torcedor do Orlando Magic recebeu uma ótima notícia nessa quarta-feira. Após meses em tratamento e longe dos olhos da imprensa, o armador Markelle Fultz participou de treinos informais nas instalações da franquia sem restrições físicas, exibindo forma de arremesso mais próximo do normal. O presidente da equipe, Jeff Welltman, disse que o atleta está liberado para disputar a pré-temporada.
“Eu sinto-me realmente bem e vivo cada dia de uma vez, um treino por vez. Todos sabem que ninguém nunca está 100% fisicamente na NBA, mas mal posso esperar para jogar novamente. É muito bom voltar a realizar esse trabalho em quadra e ter obrigações de um jogador. Estou ansioso para o início da pré-temporada agora”, comemorou o jovem, em entrevista coletiva após as atividades.
Fultz não atua profissionalmente há quase um ano, após ter sido diagnosticado com uma síndrome rara no ombro que afetava sua mecânica de arremesso. Mas nem ele, nem a franquia já o veem como um atleta totalmente recuperado: sua forma de arremesso ainda é um pouco estranha, com um baixo ponto de lançamento. Welltman garante que o Magic continuará cauteloso com o armador.
“Nós seguiremos pacientes com Markelle. Não será agora que colocaremos prazos e datas para seu desenvolvimento. Ele não disputa uma partida há um ano. Jogou 33 jogos na carreira na NBA, em duas temporadas. Então, precisamos ter calma com o desenrolar dos próximos meses”, afirmou o executivo, responsável por adquiri-lo em uma troca com o Philadelphia 76ers no início do ano.
Ter sido a primeira escolha do draft de 2017 não ajudou Fultz ao longo dos últimos dois anos, sendo cobrado constantemente por sequer conseguir jogar. Tanto que a troca do jogador de 21 anos foi encarada como uma necessária “virada de página” por torcida e dirigentes do Sixers. Para o jovem, a troca é a chance de dar a volta por cima em um local onde seja recebido sem desconfianças anteriores.
“Eu sempre me alegro ao entrar em quadra, não importa a situação. E aprendi em pouco tempo como não dá para encarar minha carreira como algo garantido. Você nunca sabe quando pode perdê-la. Sei que fui a primeira escolha de um draft por uma boa razão e o que posso fazer com uma bola de basquete. Isso, no final das contas, é o que importa”, sentenciou Fultz, em busca de um reinício na carreira.
