Golden State Warriors
Campanha: 57-25, primeiro colocado na conferência Oeste; perdeu na final para o Toronto Raptors em seis jogos
Técnico: Steve Kerr
Executivo: Bob Myers
G | MP | FG% | 3P% | FT% | TRB | AST | STL | BLK | PTS/G | |
▼ | ||||||||||
Stephen Curry | 69 | 33.8 | .472 | .437 | .916 | 5.3 | 5.2 | 1.3 | 0.4 | 27.3 |
Kevin Durant | 78 | 34.6 | .521 | .353 | .885 | 6.4 | 5.9 | 0.7 | 1.1 | 26.0 |
Klay Thompson | 78 | 34.0 | .467 | .402 | .816 | 3.8 | 2.4 | 1.1 | 0.6 | 21.5 |
DeMarcus Cousins | 30 | 25.7 | .480 | .274 | .736 | 8.2 | 3.6 | 1.3 | 1.5 | 16.3 |
Draymond Green | 66 | 31.3 | .445 | .285 | .692 | 7.3 | 6.9 | 1.4 | 1.1 | 7.4 |
Quinn Cook | 74 | 14.3 | .465 | .405 | .769 | 2.1 | 1.6 | 0.3 | 0.0 | 6.9 |
Kevon Looney | 80 | 18.5 | .625 | .100 | .619 | 5.2 | 1.5 | 0.6 | 0.7 | 6.3 |
Jonas Jerebko | 73 | 16.7 | .459 | .367 | .800 | 3.9 | 1.3 | 0.4 | 0.2 | 6.3 |
Andre Iguodala | 68 | 23.2 | .500 | .333 | .582 | 3.7 | 3.2 | 0.9 | 0.8 | 5.7 |
Damian Jones | 24 | 17.1 | .716 | .649 | 3.1 | 1.2 | 0.5 | 1.0 | 5.4 | |
Damion Lee | 32 | 11.7 | .441 | .397 | .864 | 2.0 | 0.4 | 0.4 | 0.0 | 4.9 |
Alfonzo McKinnie | 72 | 13.9 | .487 | .356 | .563 | 3.4 | 0.4 | 0.3 | 0.2 | 4.7 |
Marcus Derrickson | 11 | 6.1 | .485 | .500 | .800 | 1.2 | 0.1 | 0.0 | 0.1 | 4.2 |
Shaun Livingston | 64 | 15.1 | .519 | .000 | .784 | 1.8 | 1.8 | 0.5 | 0.4 | 4.0 |
Andrew Bogut | 11 | 12.2 | .500 | 1.000 | 5.0 | 1.0 | 0.3 | 0.7 | 3.5 | |
Jordan Bell | 68 | 11.6 | .516 | .000 | .610 | 2.7 | 1.1 | 0.3 | 0.8 | 3.3 |
Jacob Evans | 30 | 6.8 | .340 | .267 | .000 | 0.8 | 0.8 | 0.2 | 0.1 | 1.3 |
Foi mais uma grande temporada do Golden State Warriors. O título não veio, mas mais uma vez o time (então) de Oakland esteve entre os favoritos. Não deu por detalhes, por lesões de seus principais jogadores e de um Toronto Raptors disposto a fazer tudo por um ano de briga pelo campeonato.
Mas, assim como em 2016, o Warriors foi campeão de véspera que não se concretizou. Naquele ano, a equipe havia estabelecido o novo recorde de vitórias em uma temporada, superando o Chicago Bulls de 1996, com 73 triunfos em 82 jogos, e perdeu para o Cleveland Cavaliers. Ao assinar com o pivô DeMarcus Cousins, então melhor jogador da posição na liga, o time colocou-se como o favorito mais uma vez.
Imagine: Stephen Curry, Klay Thompson, Kevin Durant, Draymond Green e Cousins? Não existe adversário para superar isso. Bem… houve.
Cousins começou o ano machucado, recuperando-se de uma lesão ainda dos tempos de New Orleans Pelicans. Enquanto Cousins não estava pronto, Kevon Looney e Damian Jones revezaram a titularidade no garrafão. Mas, quando retornou às quadras, pareceu lento e pesado. No fim da fase regular, o Warriors recontratou o veterano Andrew Bogut para ser sua sombra.
Apesar de o Warriors dominar seus oponentes em toda a temporada, o mistério sobre a continuidade do grupo crescia, já que Durant, Thompson e Cousins seriam agentes livres.
Nos playoffs, a situação estava relativamente controlada após o time superar em seis jogos o Los Angeles Clippers e Houston Rockets. No entanto, perder Cousins (contra o Clippers) e Durant (contra o Rockets) deixava no ar a incerteza sobre como seria diante do Portland Trail Blazers. Entretanto, apesar das ausências e de um adversário complicado, o Warriors superou o time do Oregon com uma varrida.
Quando chegou a hora das finais, Durant não entrou em quadra nos dois primeiros jogos e era dúvida para os seguintes, enquanto Cousins participou ativamente apenas do segundo. O Warriors perdeu o primeiro e venceu o segundo, mas agora era a vez de Thompson virar desfalque. Sobrou para Curry brilhar, mas nem mesmo os 47 pontos no terceiro embate foram suficientes e o Raptors voltou a liderar a série. No segundo jogo no Canadá, Thompson voltou, mas o time de Toronto vencia por 3 a 1.
Com as costas na parede e um ambiente totalmente favorável ao Raptors, o Warriors contou, finalmente, com a volta de Durant. Principal destaque nos playoffs, o camisa 35 começou o jogo dando pinta que iria dominar a virada. O Warriors até obteve um triunfo no sufoco, por 106 a 105, frustrando a torcida canadense. Mas Durant sofreu uma grave lesão no tendão de Aquiles. Só que no sexto embate quem se machucou outra vez e, agora, de forma mais grave, foi Thompson, minando as forças do Warriors e dando fim a um dos melhores times de todos os tempos.
2019-20
Era sabido que Kevin Durant estava fora da temporada. Mais que isso, o astro queria deixar o Golden State Warriors e o fez, partindo para o Brooklyn Nets, onde vai jogar com Kyrie Irving. DeMarcus Cousins também pulou do barco antes de um inferno astral particular se iniciar: após assinar com o Los Angeles Lakers e apresentar-se bem mais magro, esperava-se que ele pudesse voltar aos seus melhores tempos. Só que Cousins sofreu uma lesão que também vai deixa-lo fora da temporada e, para piorar, ameaçou a ex-namorada em conversa telefônica e agora pode até ser preso. Klay Thompson, o terceiro grande astro que poderia deixar a equipe, renovou, mas só volta às quadras em março, se retornar.
Apesar das baixas, o Warriors recebeu na troca de Durant o armador D’Angelo Russell, que deverá formar com Stephen Curry uma das duplas mais aguardadas de 2019-20. Draymond Green permanece e, fatalmente, será obrigado a contribuir mais ofensivamente. Willie Cauley-Stein também chega para ocupar a vaga de Cousins. Ex-Sacramento Kings, o pivô não é de espaçar a quadra, mas é boa opção dos dois lados e pode contribuir.
O Warriors sempre é candidato ao título só por contar com Curry no elenco. Claro que sozinho, o camisa 30 não vai fazer nada, mas Russell tem capacidade de fazer seu melhor ano como profissional, ainda superior ao que fez em 2018-19, quando foi para o Jogo das Estrelas com 21.1 pontos e 7.0 assistências.
Além de tudo isso, o time agora vai jogar em San Francisco, deixando Oakland e cinco finais seguidas para trás.
Quem saiu
Kevin Durant (Brooklyn Nets)
DeMarcus Cousins (Los Angeles Lakers)
Andrew Bogut (agente livre)
Andre Iguodala (Memphis Grizzlies)
Jonas Jerebko (agente livre)
Damian Jones (Atlanta Hawks)
Shaun Livingston (aposentadoria)
Quem chegou
D’Angelo Russell (Brooklyn Nets)
Willie Cauley-Stein (Sacramento Kings)
Omari Spellman (Atlanta Hawks)
Glenn Robinson III (Detroit Pistons)
Alec Burks (Sacramento Kings)
Devin Marble (agente livre)
Eric Marshall (calouro)
Alen Smailagić (calouro)
Jordan Poole (calouro)
Provável time base
PG – Stephen Curry
SG – D’Angelo Russell
SF – Alfonso McKinnie
PF – Draymond Green
C – Willie Cauley-Stein
Principais reservas: Alec Burks (SG), Glenn Robinson III (SF), Kevon Looney (C, PF), Omari Spellman (PF, C)
Classificação: que todo o azar com lesões tenha ficado nos playoffs de 2018-19. O Golden State Warriors não tem mais o mesmo time, claro, mas pode se apresentar como um dos favoritos se tudo der certo. Na prática, deve se classificar, mesmo que não esteja entre os quatro primeiros do Oeste. Espere um grande ano de Stephen Curry, que vai brigar pelo terceiro MVP.