Prospecto do Draft 2019 – Nicolas Claxton

Pivô da Universidade da Geórgia é uma possível escolha de primeira rodada no recrutamento desse ano

Fonte: Pivô da Universidade da Geórgia é uma possível escolha de primeira rodada no recrutamento desse ano

Nicolas Claxton

Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Georgia
Experiência: sophomore
Posição: pivô / ala-pivô
Altura: 6’11.75″ (2.12m)

Médias na última temporada: 31.6 minutos, 13.0 pontos, 8.6 rebotes, 1.8 assistências, 1.1 roubos de bola, 2.5 tocos, 2.1 erros de ataque, 46.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 28.1% de acerto nos tiros de longa distância e 64.1% de conversão nos lances livres em 32 jogos disputados

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Pontos fortes

– Claxton possui quase todos os atributos físico-atléticos ideais para atuar como pivô no próximo nível, incluindo 2.21m de envergadura. Destaca-se muito mais pela incrível mobilidade em quadra do que por ser explosivo.

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– Corre a quadra e movimenta-se sem a bola com extrema fluidez para colocar pressão nas defesas, além de ser muito versátil operando em transição: pode iniciar o ataque, passa a bola com precisão e preenche linhas de passe.

– Possui controle de bola acima da média para um atleta de sua estatura, o que é explicado pelo fato de ter sido armador no colegial – cresceu repentinamente nos últimos três anos (assim como Anthony Davis).

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– Trata-se de um arremessador promissor, com mecânica de arremesso fluida e relativamente rápida para pivôs. Seus índices de acerto ruins na NCAA são mais devido ao fato de não atuar ao lado de um criador de jogadas.

– É um mismatch ambulante por seus recursos técnicos únicos como jogador de garrafão que atua majoritariamente no perímetro. Não por acaso, ele cobrou 7.6 lances livres por 40 minutos na última temporada universitária.

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– Dono de ótima visão de quadra e qualidade de passe para um pivô, em mais um dos benefícios de ser um armador de ofício. Até mostrou a capacidade de passar em movimento, o que é muito raro para alguém de sua estatura.

– Reboteiro muito sólido, especialmente defensivamente, que compensa a falta de força física com espírito aguerrido e uso funcional dos braços longos. É capaz de iniciar o ataque imediatamente por seu controle de bola e visão de jogo.

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– Claxton é um defensor que joga com conduta exemplar: é esforçado em contestar arremessos próximo da cesta, além de possuir instintos e timing ideais para dar tocos no garrafão e quebrar linhas de passes no perímetro.

– Sua qualidade que mais salta aos olhos projetando-o no basquete profissional é a versatilidade para trocas de marcação e defender até as cinco posições, dotado de fantástica movimentação lateral, agilidade e velocidade de reação.  

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– Deverá encaixar-se melhor na NBA, usando virtudes de forma mais equilibrada e exercendo um papel muito menor do que na Universidade de Geórgia – onde era, basicamente, o ballhandler primário da equipe.

– O upside de Claxton é muito alto para uma escolha de fim de primeira rodada, em especial pelo histórico como armador (parece ainda estar aprendendo a lidar com o físico de um pivô) e versatilidade funcional nos dois lados da quadra.  

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Pontos fracos

– Ele precisará de um trabalho de fortalecimento físico para adaptar-se ao basquete profissional: tem dificuldades com o jogo de contato já na NCAA e limitações para fazer bloqueios funcionais para armadores.

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– A falta de físico mais desenvolvido limita sua capacidade de estabelecer posição e proteger espaço próximo do aro. Seu jogo de post up, até por isso, soa incapaz de colocar pressão mesmo em atletas menores.

– Ainda não parece ser um potencial ballhandler secundário entre os profissionais. Projeta ter mais capacidade imediata para “rodar” a bola com rapidez e em ações mais simples, como dribble handoffs.

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– Embora seu arremesso tenha boa mecânica, os atuais 64% de aproveitamento nos lances livres – que melhoraram em relação ao seu primeiro ano universitário – ainda não são um bom sinal projetando sua capacidade futura.

– Claxton “força” alguns arremessos pontualmente em situações específicas (meia-quadra, de costas para a cesta), onde deveria ter vantagem sobre adversários. É o indício de um jogador ainda tentando adaptar-se à sua (nova) condição física.

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– Aumentou a taxa de desperdícios de bola na última temporada em Geórgia, com as maiores obrigações como criador para o time. É justo dizer que sua função, de certa forma, “engoliu” parte de sua eficiência.

– Possui momentos de passividade e instabilidade em quadra, onde hesita com seus instintos naturais para atacar e perde possiblidades, o que transparece uma certa falta de confiança em suas habilidades.

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– É provável que Claxton seja um projeto de longo prazo, que precise passar algum tempo na G-League ou fora da rotação da NBA para fortalecer o corpo e consolidar os fundamentos em busca da função técnica que pode exercer.

Comparações: Al Horford (Celtics) e Jared Jeffries (ex-Wizards)

Projeção: entre 20ª e 40ª escolhas geral

Confira alguns lances de Nicolas Claxton

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https://www.youtube.com/watch?v=2CesTy19zEA

Legenda
sophomore (segundo ano universitário)

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