Jarrett Culver
Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Texas Tech
Experiência: sophomore
Posição: ala-armador / ala
Altura: 6’6.75’’ (2.00m)
Médias na última temporada: 18.5 pontos, 6.4 rebotes, 3.7 assistências, 1.4 roubo de bola, 0.6 toco, 2.7 desperdícios de bola, 46.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 30.4% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 70.7% de aproveitamento nos lances livres, 32.5 minutos por jogo
Pontos fortes
– sólidos atributos físico-atléticos; altura, envergadura (2.07m), agilidade lateral e força física mais do que adequadas para um jogador de múltiplas posições como ele
– ótimo entendimento do jogo, nos dois lados da quadra; alto QI de basquete e um pacote de habilidades respeitável, faz de tudo um pouco em quadra: pontua, passa, dribla e defende bem (all-around)
– habilidade de playmaker; capaz de iniciar ações ofensivas, Culver tem ótima visão de quadra e sabe enxergar sobre o marcador, mostrou leituras avançadas para um jogador do seu tamanho e foi o ballhandler primário de seu time
– bom finalizador ao redor da cesta; capaz de quebrar defesas com seus dribles (destaque para os fakes e spin moves), linguagem corporal elogiável e um trabalho de pés de elite
– ótimo na movimentação sem a bola; chama a atenção por ser um excelente cutter (jogador que se movimenta subitamente buscando uma melhor posição para finalizar)
– bom reboteiro para um jogador da posição; utiliza bem seu tamanho privilegiado e tem um senso de posicionamento apurado
– sólido defensor; combina bem suas mãos rápidas, instintos e leitura de jogo, destaca-se na antecipação de linhas de passe, na defesa de ajuda e no um contra um
– mentalidade vencedora; não se esconde nos momentos decisivos e joga sempre com muita dedicação
– versátil, pode atuar em até três posições; sabe criar para os companheiros e para si, é útil sem a bola nas mãos e tem atributos físico-atléticos para defender todas as posições no perímetro
– potencial para se tornar um grande defensor e um sólido playmaker no basquete profissional
Pontos fracos
– não possui um atleticismo de elite, nem um primeiro passo explosivo e também não se destaca como saltador
– arremessos de média e longa distância inconsistentes; eficiência no pull-up jumper (arremesso após drible, puxando a bola de baixo para cima) e no floater deixa a desejar, dificuldade em criar separação para o marcador, teve um aproveitamento de menos de 25% do perímetro nos últimos três jogos do March Madness
– mecânica de arremesso carece de ajustes; melhorou nesse quesito em relação ao primeiro ano no College (especialmente na elevação), mas a forma ainda é rígida e bola não sai tão rápida de suas mãos
– questionável seleção de arremessos; a falta de criadores do próprio arremesso em Texas Tech o prejudicou nesse aspecto, já que ele ficou sobrecarregado e teve um alto volume de arremessos mesmo quando estava desequilibrado/pressionado
– seu controle de bola ainda carece de maior refinamento (sofreu bastante quando pressionado por marcadores mais competitivos), o que refletiu-se em seu baixo aproveitamento arremessando saindo do drible ou em movimento
– apesar das leituras avançadas, mostrou imprecisão e telegrafou passes com uma frequência maior que a recomendável, tende a ser um ballhandler secundário na NBA
– como quase todo prospecto, necessita adicionar massa muscular para encarar o basquete profissional (vale dizer que seu corpo já mudou bastante da primeira para a segunda temporada no College), mas precisa ficar ainda mais forte para enfrentar rivais mais pesados na NBA
Comparações: mix de Khris Middleton (Milwaukee Bucks), Caris LeVert (Brooklyn Nets) e Evan Turner (Portland Trail Blazers)
Projeção: entre as posições 4 e 8
Confira alguns lances de Jarrett Culver
Legenda: sophomore (segundo ano universitário)