Revisão da temporada – Divisão do Atlântico

As três melhores campanhas no Leste saíram da divisão

Fonte: As três melhores campanhas no Leste saíram da divisão

Divisão do Atlântico

*Toronto Raptors 59/23
*Boston Celtics 55/27
*Philadelphia 76ers 52/30
New York Knicks 29/53
Brooklyn Nets 28/54

*Classificados aos playoffs

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A divisão do Atlântico teve, em 2017-18, as três melhores campanhas da conferência Leste. O Toronto Raptors surpreendeu e ficou com o primeiro lugar. O time canadense, liderado por DeMar DeRozan e Kyle Lowry, superou os então favoritos Boston Celtics e Cleveland Cavaliers. O técnico Dwane Casey foi eleito o melhor da última temporada, mas depois de sete anos na equipe e mais um fracasso nos playoffs, foi demitido e agora vai dirigir o Detroit Pistons.

Por conta de um basquete cada vez mais espaçado, Serge Ibaka foi utilizado em muitas oportunidades como pivô, tirando tempo de quadra de Jonas Valanciunas e, por consequência, eliminando qualquer possibilidade de o brasileiro Lucas Nogueira de atuar. Após o fim de 2017-18, Bebê ficou sem espaço até na própria NBA e vai jogar na Espanha. Durante o ano, Bruno Caboclo foi negociado para o Sacramento Kings, mas pouco fez.

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Na fase dos mata-matas, o Raptors bateu o Washington Wizards na abertura dos playoffs em seis jogos, mas sucumbiu diante do Cavaliers e foi varrido.

Após muita especulação de que poderia fechar com o Los Angeles Lakers há dois anos, DeRozan acabou sendo trocado, ao lado de Jakob Poetl, para o San Antonio Spurs por Kawhi Leonard e Danny Green.

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O Boston Celtics teve uma temporada de superação após perder o astro Gordon Hayward logo na partida de estreia. Hayward sofreu uma grave lesão no tornozelo esquerdo diante do Cavs e ficou de fora por todo o ano. Kyrie Irving, que chegou em troca com o mesmo Cavaliers, também teve problemas com contusões e foi desfalque na hora mais importante: os playoffs.

Mesmo assim, os comandados de Brad Stevens conseguiram reverter o cenário e conduziram a equipe ao segundo lugar do Leste. Jogadores emergentes como Jaylen Brown e Terry Rozier, foram fundamentais na disputa dos mata-matas, assim como o então calouro Jayson Tatum. Al Horford, por sua habilidade e categoria, jogou tanto como pivô e ala-pivô, terminando como o terceiro melhor do time em assistências, com 4.7 por embate.

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Com todos os obstáculos, o Celtics foi longe e só caiu diante do Cavs na final do Leste. Isso, depois de sete jogos.

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Já o Philadelphia 76ers foi um dos times mais interessantes da última temporada. Muito por conta do excelente pivô Joel Embiid, mas também do melhor calouro de 2017-18, Ben Simmons. Havia muita expectativa sobre o novato Markelle Fultz, mas uma lesão no ombro o deixou de fora de quase toda a campanha.

Embiid, em seu segundo ano de fato na Liga, já foi para o Jogo das Estrelas e foi nomeado para os segundos times ideais de defesa e da NBA. Foi poupado aqui e ali, mas já deverá atuar sem restrições na próxima temporada.

Brian Colangelo teve problemas com as redes sociais e já não faz mais parte do quadro de empregados da equipe. Outro ponto positivo foi o fato de o time ter finalmente despachado o problemático Jahlil Okafor. O time, que era bom, ainda se reforçou em posições pontuais e está mais forte.

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Fora dos playoffs pelo quinto ano consecutivo, o New York Knicks foi um remendo de time. Que lástima para um dos times mais tradicionais da NBA. O técnico Jeff Hornacek pouco conseguiu fazer em um elenco cheio de falhas e com problemas para todos os gostos.

O astro Kristaps Porzingis fazia o melhor ano da carreira quando estourou o joelho esquerdo e durou pouco mais de meia temporada.

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Vários armadores foram titulares ali, de Jarrett Jack a Trey Burke, passando por Ramon Sessions, Emmanuel Mudiay e Frank Ntilikina. Pouco, não?

Joakim Noah foi um capítulo a parte. Dono de um contrato bizarro, o pivô praticamente não pisou em quadra e deve ser dispensado em breve.

Por fim, o Brooklyn Nets conviveu com diversas lesões de seus principais jogadores, como D’Angelo Russell e Jeremy Lin. Isso deu espaço ao então obscuro Spencer Dinwiddie, que ganhou espaço na segunda metade da temporada.

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O Nets, por pior que pareça, tem um futuro promissor nas mãos de Sean Marks, GM da equipe. O elenco está recheado de jogadores com potencial, como Caris LeVert, Jerrett Allen, Rondae Hollis-Jefferson, além de Russell.

2018-19

O Celtics manteve a base que foi até a final do Leste, enquanto o Raptors teve uma mudança drástica na troca que mandou DeMar DeRozan para o San Antonio Spurs por Kawhi Leonard. Na briga pelo primeiro lugar não só na divisão, mas também na conferência deve ter ainda o Sixers, que foi atrás de jogadores experientes para a composição do banco.

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A expectativa é que os três times dominem o Leste mais uma vez, agora que o Cleveland Cavaliers deverá passar longe dos playoffs.

O Knicks deve evoluir na próxima temporada. Talvez não ao ponto de brigar por uma vaga, mas o time vai contar com um bom técnico (David Fizdale) e tem suas esperanças depositadas mais uma vez em Porzingis.

O Nets tem um elenco promissor, mas só. Será uma enorme surpresa se vencer mais do que 35 jogos.

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Apesar de estarem nas equipes mais fortes da conferência, é bom ficar de olho em Leonard e Irving. Ambos serão agentes livres ao fim de 2018-19 e deverão fazer números suficientes para que briguem pelo MVP.

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