O Cleveland Cavaliers surpreendeu nesta terça-feira e acertou a extensão prévia de contrato com o ala-pivô Kevin Love. Segundo Adrian Wojnarowski, da ESPN, o astro ganhará US$120 milhões em salários por quatro anos pelo novo vínculo, que vai começar a vigorar ao término da próxima temporada. Ele está assegurado no elenco de Ohio, dessa forma, até junho de 2023.
O negócio confirma a intenção da franquia de manter o jogador de 29 anos e evitar uma reconstrução de elenco, mesmo após a saída do ídolo LeBron James. Muito especulou-se nas últimas semanas sobre a possibilidade do craque ser negociado, em parte pelo ceticismo da imprensa especializada com o discurso de que o time estaria disposto a “segurá-lo” a todo custo, em longo prazo.
“Eu simplesmente estou muito empolgado e, obviamente, enobrecido hoje. Gostaria de agradecer a confiança em mim. Quando cheguei a Cleveland, alguns anos atrás, estava comprometido em ficar aqui por muitos anos, ajudar essa cultura e oferecer excelência em quadra. Acho que o que temos nesse elenco para seguir em frente ainda reflete isso”, comemorou Love, no anúncio do acerto.
A direção do Cavaliers acredita que o ala-pivô incorpora valores que a franquia vai valorizar nos próximos anos. “Estamos bem animados em anunciar o compromisso de Kevin com o Cavaliers e Cleveland. Seu talento e caráter são altos, merecendo um papel central no que nós queremos fazer agora. Nossa vontade de vencer está refletido nessa extensão contratual”, exaltou o gerente-geral Koby Altman.
Na soma dos dois acordos – atual e a extensão –, Love projetará embolsar US$145 milhões em salários nas próximas cinco temporadas. O valor está pouco abaixo do máximo a que ele seria elegível no momento (cerca de US$10 milhões) e foi aceito como uma forma de viabilizar investimentos futuros para o time. Ele também abre mão da possibilidade de testar o mercado, obviamente, em 2019.
O Cavaliers adquiriu Love em uma troca fechada com o Minnesota Timberwolves na offseason de 2014 – exatamente depois da volta de LeBron a Ohio – que incluiu a primeira escolha do draft daquele ano (Andrew Wiggins). Escolhido para o Jogo das Estrelas nas últimas duas temporadas, ele teve médias de 17.6 pontos (com 41.5% de conversão nos arremessos de longa distância) e 9.3 rebotes e 59 partidas disputadas na campanha passada.