Zach LaVine pode considerar-se um jogador de sorte. Em um péssimo mercado para agentes livres restritos, o ala-armador conseguiu uma oferta de quatro anos e US$78 milhões do Sacramento Kings para ser igualada pelo Chicago Bulls na offseason. Ele sabe que várias pessoas acham que a equipe de Illinois não deveria ter coberto a proposta, mas está pronto para rebater os críticos do seu jogo.
“Não há nada que digam que possa abalar-me, pois sou o meu maior crítico. Estou acostumado a ter pessoas questionando-me e, até por isso, estou feliz por assinar esse contrato: servirá como uma ‘motivação extra’ para provar que estão erradas. Acredito em mim mesmo e mostrarei à Chicago que tomaram a decisão correta”, disse o jogador, em entrevista durante jogo da Liga de Verão de Las Vegas.
Para muitos agentes livres restritos, aceitar a oferta qualificatória e jogar mais um ano pelo salário de calouro para poder ficar livre no mercado em 2019 parece ser uma alternativa a, no mínimo, ser avaliada. LaVine garante que, mesmo diante da possível falta de interessados em seu basquete, ele nunca cogitou a possibilidade de sair desta offseason sem um novo (e bem lucrativo) contrato.
“Só eu sei o quanto trabalho diariamente. As pessoas vão ter seus julgamentos e opiniões, não posso controlar isso, mas nós sabemos que só estou retornando às quadras agora e tentando retomar meu ritmo de jogo. Eu sabia que tinha mercado mesmo com poucas equipes dispostas a investir por aí, pois eu sei o quanto valho”, sentenciou o atleta de 23 anos e, mais do que nunca, titular do Bulls.