O New Orleans Pelicans terá várias decisões relativas a agentes livres a tomar, mas nenhuma parece mais complicada do que o caso de DeMarcus Cousins. O astro rompeu o tendão de Aquiles em janeiro e, para muitos, o time viveu seu melhor momento na temporada – chegando às semifinais do Oeste – enquanto estava desfalcado. Há quem questione a permanência do jogador na Louisiana, mas, dentro da franquia, as dúvidas soam bem menores.
“Nós queremos que DeMarcus fique. Ele esteve com o time ao longo da temporada e foi ótimo, mesmo quando não jogou. É claro que negociações serão necessárias, mas, obviamente, você quer ter um atleta com médias de 26 pontos e 12 rebotes em seu elenco. Acredito que isso não precise nem ser dito, né?”, cravou o técnico Alvin Gentry, durante as entrevistas finais da temporada do Pelicans.
O gerente-geral Dell Demps foi menos categórico nos comentários, mas também sugeriu que há interesse na manutenção do craque. “Ele é um desses caras que, quando focado, não pode ser parado. Trata-se de um dos melhores jogadores da liga, um all star que quer continuar conosco. É óbvio que essa lesão terá que ser considerada nas negociações, mas nós temos convicção de que ele vai retornar totalmente saudável”, afirmou o executivo.
Cousins, de 27 anos, seria um jogador certo para receber uma extensão contratual máxima (US$175 milhões por cinco anos) antes da lesão. Agora, tudo mudou. De acordo com o analista Zach Lowe, da ESPN, o Pelicans planeja oferecer um vínculo de menor duração e valores abaixo do máximo para o ainda lesionado pivô.