Previsão: Golden State Warriors (2º) x (6º) New Orleans Pelicans

Sensação dos playoffs, time da Louisiana tenta estender ótima fase surpreendendo atuais campeões da liga

Fonte: Sensação dos playoffs, time da Louisiana tenta estender ótima fase surpreendendo atuais campeões da liga

Golden State Warriors (2º) x (6º) New Orleans Pelicans

Confrontos na temporada: Golden State Warriors 3 x 1 New Orleans Pelicans

20 OUT – Warriors 128 x 120 Pelicans
25 NOV – Pelicans 95 x 110 Warriors
04 DEZ – Warriors 125 x 115 Pelicans
07 ABR – Pelicans 126 x 120 Warriors

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Programação da série

28-04: Warriors x Pelicans – 23h30 (em Oakland)
01-05: Warriors x Pelicans – 23h30 (em Oakland)
04-05: Pelicans x Warriors – 20h (em Nova Orleans)
06-05: Pelicans x Warriors – 15h30 (em Nova Orleans)
08-05: Warriors x Pelicans – data e horário a serem definidos (em Oakland)*
10-05: Pelicans x Warriors – data e horário a serem definidos (em Nova Orleans)*
14-05: Warriors x Pelicans – data e horário a serem definidos (em Oakland)*

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* Se necessário
Horários de Brasília

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Golden State Warriors (58-24)

Time-base: Andre Iguodala (Stephen Curry), Klay Thompson, Kevin Durant, Draymond Green e JaVale McGee

Reservas com mais tempo de quadra: David West, Kevon Looney, Shaun Livingston

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Técnico: Steve Kerr

 

New Orleans Pelicans (48-34)

Time-base: Rajon Rondo, Jrue Holiday, E’Twaun Moore, Nikola Mirotic, Anthony Davis

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Reservas com mais tempo de quadra: Darius Miller, Ian Clark, Solomon Hill

Técnico: Alvin Gentry

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Análise do confronto

O Pelicans é a sensação dos playoffs até agora, depois de vitória enfática sobre o teórico favorito Portland Trail Blazers na primeira rodada. A badalação, por sinal, é justificada: o time de Nova Orleans foi absoluto na série, mostrou-se muito melhor preparado para o duelo e teve vários momentos de real dominância nos dois lados da quadra. Foi ótimo. Agora, o campeão Warriors é um “monstro” bem diferente.

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A franquia de Oakland venceu três dos quatro jogos desta temporada entre ambos, mas, como de costume, todos devem ser vistos como muita reserva. Essas vitórias aconteceram ainda em 2017, quando, por exemplo, o oponente ainda contava com o pivô DeMarcus Cousins. O triunfo da equipe da Louisiana ocorreu às vésperas dos playoffs, mas o elenco do adversário estava notoriamente dizimado por lesões.

É difícil, então, no fim das contas, não relacionar uma previsão dessa série à volta do lesionado astro Stephen Curry. O que deverá acontecer cedo. A julgar por sua participação no treinamento desta quinta-feira, o Warriors pode ter o armador à disposição desde o início das semifinais do Oeste.

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https://www.youtube.com/watch?v=UJJE04U_tKI

Essencialmente, o Warriors apresenta desafios mais complicados para o Pelicans do que o Blazers. Os atuais campeões são um time muito alto no perímetro, que pode explorar a falta de estatura da formação titular de Alvin Gentry de uma forma que Portland não conseguia. Pense: hoje, o jogador mais alto do perímetro do Pelicans (E’Twaun Moore) é quase dez centímetros mais baixo do que Klay Thompson.

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A estratégia defensiva agressiva apresentada por Nova Orleans para conter Damian Lillard também precisa ser bem pensada para ser aplicada aqui, pois Golden State possui muito melhores arremessadores, passadores e criadores ofensivos do que o time do Oregon. Dobrar marcação em profusão contra equipes que trocam passes rápidos significa que oportunidades livres e cestas fáceis vão aparecer.

Sem Curry, essa defesa agressiva poderia ser o caminho para marcar e tirar a bola das mãos de Kevin Durant sem ter que colocar Solomon Hill – o “defensor natural” para o ala, mas também quase nulo ofensivamente – em quadra. Mas isso já seria praticamente suicídio com o armador à disposição: deixaria atletas como Durant e Thompson potencialmente abertos na linha de três pontos.

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Como dito antes, contra o Warriors, o Pelicans lida com arremessadores demais, passadores demais, criadores demais. É um monstro diferente.

O ataque arquitetado por Gentry teve bastante liberdade para atacar a cesta e criar pontos fáceis, bandejas absolutamente livres no meio do garrafão, contra o Blazers por conta da falta de opções para marcar Anthony Davis. Isso não deve acontecer em tamanho volume contra o Warriors, que voltou a mostrar sua incrível defesa consistentemente na série com o San Antonio Spurs.

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A marcação de Golden State envolve versatilidade e incríveis noções de cobertura e trocas. Comunicação no mais alto nível. Durant e Green rodam rapidamente e com fantásticos instintos para proteger o aro contra as infiltrações, por exemplo, o que tende a evitar essas bandejas de Holiday e Rondo. Ter um dos dois envolvidos na defesa do pick and roll não cria mismatches pela versatilidade de ambos. Uma vez mais: o buraco é mais embaixo contra Golden State.

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É preciso observar, porém, que o Warriors tem dificuldades históricas para marcar Davis. Nesta temporada, o ala-pivô teve medias de 32.3 pontos 14.7 rebotes e 2.3 tocos contra o adversário, com quase 60% de aproveitamento nos arremessos de quadra. O time de Oakland até tem alternativas para lançar sobre o astro (Green, Durant, JaVale McGee, Kevon Looney, Jordan Bell), mas não parece achar uma opção consistente.

Essa situação, na verdade, piorou ao longo da temporada pelas mudanças no time titular: hoje, os atuais campeões tem menos margem de erro nas tentativas de dobrar sobre Davis porque Moore e Nikola Mirotic são melhores espaçadores do que Cousins e Hill ou Dante Cunningham. A nova formação do Pelicans dá mais espaço e opções de passe para o ala-pivô executar em alto nível.

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Outra vantagem possível para Nova Orleans é que, com Curry voltando de lesão, a tendência é que Rondo tenha menor resistência para controlar o ritmo dos jogos. O veterano possui média de 13.3 assistências na pós-temporada e deixá-lo enxergar a quadra sem pressão – especialmente, em um sistema de constantes trocas de marcação criando possíveis espaços como o Warriors – pode ser perigoso. O atenuante é que tratam-se de dois times que, na verdade, gostam de jogar no mesmo ritmo: alta frequência.

Em 2015, Golden State foi campeão da NBA “varrendo” o Pelicans na primeira rodada dos playoffs. Três anos mudaram muita coisa, ainda que o campeão da liga siga o mesmo: a equipe de Nova Orleans vive o melhor momento de sua história, Durant chegou a Oakland, Gentry mudou de lado (e ter trabalhado no Warriors pode ser uma vantagem pouco discutida nessa série).

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Hoje, uma “varrida” seria uma aposta ousada – especialmente, com a possível ausência de Curry em alguns jogos. Muita coisa mudou, realmente. Mas não restam dúvidas de que, em condições normais, o favorito da série continua o mesmo.

Palpite

Golden State Warriors 4 x 2 New Orleans Pelicans

 

 

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