Após 26 anos afastados, Magic Johnson e Isiah Thomas fazem as pazes

Lendas do Lakers e Pistons não se falavam há 26 anos por conta de mal entendido

Fonte: Lendas do Lakers e Pistons não se falavam há 26 anos por conta de mal entendido

Perdoar e pedir perdão é uma virtude de pessoas fortes e corajosas. Talvez, sejam as lições mais difíceis que devemos aprender na vida. Duas das maiores lendas do basquete encerraram um afastamento de quase três décadas e finalmente fizeram as pazes. Em um encontro gravado pela NBA, os ídolos Magic Johnson e Isiah Thomas se reconciliaram após 26 anos de desavenças.

Os lendários armadores de Los Angeles Lakers e Detroit Pistons, que já haviam sido grandes amigos, emocionaram-se com o “acerto de contas” e não conseguiram conter as lágrimas. “Você é meu irmão. Deixe-me pedir desculpas se eu o magoei e é por isso que não estivemos juntos. Deus é bom por juntar-nos novamente”, disse um emocionado Magic, diante do antigo amigo.

Sem ressentimentos, Thomas aceitou as desculpas e deu um longo abraço no ex-companheiro de quadras. “Eu sempre estarei aqui”, assegurou o ex-jogador do Pistons. “Eu sei, cara. Eu sei”, respondeu Magic.

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Símbolos da rivalidade entre o Lakers do Showtime e os bad boys do Pistons, no fim da década de 1980, os dois eram frequentemente vistos juntos em eventos. A amizade, porém, começou a ficar estremecida após um sério desentendimento em quadra durante o terceiro jogo das finais de 1988. A relação foi cortada de forma definitiva três anos depois, por conta de um suposto mal-entendido.

Em 1991, Magic ficou revoltado após o anúncio de que era portador do vírus HIV ter gerado boatos sobre a sua sexualidade. Ele acreditava que os rumores haviam sido espalhados por Thomas, o que nunca foi comprovado. O craque admitiu, em 2009, que aquele desacerto colaborou para que o ex-atleta do Pistons não fizesse parte da seleção norte-americana que disputou as Olimpíadas de Barcelona-1992.

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O Pistons, bicampeão em 1989 e 1990, era o time mais odiado da época por conta de um estilo de jogo considerado “sujo”. Michael Jordan e Larry Bird, por exemplo, foram dois de seus maiores desafetos dentro das quatro linhas. Essas relações também acabaram sendo fundamentais para que Thomas fosse “excluído” da considerada maior seleção de todos os tempos.

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