Previsão da temporada – Philadelphia 76ers

Time de Philadelphia, recheado de promessas, pode chegar aos playoffs

Fonte: Time de Philadelphia, recheado de promessas, pode chegar aos playoffs

Philadelphia 76ers

Campanha em 2016-17: 28-54, 14° na conferência Leste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Brett Brown (quinta temporada)
GM: Bryan Collangelo (segunda temporada)
Destaques: Joel Embiid e Ben Simmons
Time-base: Markelle Fultz (Jerryd Bayless) – J.J. Redick – Robert Covington – Ben Simmons – Joel Embiid

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Elenco

20- Markelle Fultz, armador
12- T.J. McConnell, armador
0- Jerryd Bayless, armador
00- Jacob Pullen, armador
17- J.J. Redick, ala-armador
1- Justin Anderson, ala-armador
11- Nik Stauskas, ala-armador
30- Furkan Korkmaz, ala-armador
33- Robert Covington, ala
7- Timothe Luwawu-Cabarrot, ala
25- Ben Simmons, ala-pivô/ala/armador
9- Dario Saric, ala-pivô/ala
5- Amir Johnson, ala-pivô/pivô
22- Richaun Holmes, ala-pivô
21- Joel Embiid, pivô
8- Jahlil Okafor, pivô

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Quem chegou: Amir Johnson, Furkan Korkmaz, J.J. Redick, Jacob Pullen, Markelle Fultz

Quem saiu: Tiago Splitter, Sergio Rodriguez, Chasson Randle, Alex Poythress, Shaun Long, Gerald Henderson

Revisão

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Tudo girava em torno da primeira temporada dos então calouros Joel Embiid e Ben Simmons. Porém, este último se machucou durante a fase de treinamentos e ficou de fora por todo ano. Já Embiid, teria seus minutos restritos e seria observado de perto. Sem Simmons, o projeto ficou para a campanha seguinte. Enquanto isso, a diretoria precisava se desfazer de, pelo menos, um jogador de garrafão. O principal candidato era Jahlil Okafor, mas Nerlens Noel resolveu reclamar acima do normal sobre a enorme quantidade de atletas da posição e, enfim, ele foi negociado para o Dallas Mavericks. Mesmo assim, nada de Okafor ficar feliz. A razão: Embiid.

O pivô não só surpreendeu com sua mobilidade, mas também por seu jogo completo, dos dois lados da quadra, de muita intensidade. Porém, sua durabilidade foi e ainda é questionada. Embiid jogou apenas 31 partidas e, nesse meio tempo, crescia o basquete de Dario Saric. O croata ganhou tempo de quadra e arrumou um jeito de mostrar eficiência, principalmente no ataque. Saric foi o segundo colocado no prêmio de Calouro do Ano, perdendo apenas para Malcolm Brogdon, do Milwaukee Bucks. Tivesse Embiid jogado umas dez a mais, não tenho dúvidas que ele seria o eleito.

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No meio da temporada, o 76ers fez parte de uma negociação que culminou com a chegada do brasileiro Tiago Splitter ao time. O pivô demorou a estrear em 2016-17 e, quando jogou, foi por tempo limitado. Nos quase dez minutos por jogo (oito partidas), Splitter obteve 4.9 pontos e 2.8 rebotes e ainda acertou as suas duas primeiras cestas de três da carreira em seis tentativas. Em números avançados, por 36 minutos, ele faria algo como 18.5 pontos e 10.4 rebotes. As seguidas contusões, porém, devem tirá-lo das quadras em definitivo.

Fora isso, na armação estavam Sergio Rodriguez, Jarryd Bayless e T.J. McConnell. Acabou que o último foi o mais eficiente. Rodriguez chegara para a sua segunda passagem na NBA, mas novamente não deu em nada e voltou para a Europa ao fim da campanha.

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O Philadelphia 76ers já estava sendo comandado por Bryan Collangelo, decretando o fim do tank.

O perímetro 

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A notícia que o Philadelphia 76ers ficaria com a primeira escolha do draft, pegou todo mundo de surpresa. O Boston Celtics abriu mão da chance de selecionar Markelle Fultz (o que depois ficou claro com a adição de Kyrie Irving) e entregou ao Sixers a missão de fazer o garoto jogar desde o início. Muitos perguntam sobre qual será o papel de Fultz no elenco, mas é mais simples do que você imagina. Primeiro, ele sabe jogar sem a bola e possui ótimo arremesso de longa distância. No entanto, o técnico Brett Brown optou por deixá-lo no banco de reservas no início da campanha. Jerryd Bayless será o seu substituto. A função de organizar o time ficará com Ben Simmons, que vai atuar como point-forward.  T.J. McConnell, quando entrar em quadra, assumirá o comando do ataque.

Falando nisso, o Sixers gastou uma nota na contratação de J.J. Redick, o titular da posição. Os US$23 milhões parecem exagerados. E até são, mas a explicação é fácil: é um contrato de apenas uma temporada. Se for bom para as duas partes, ele assina uma extensão, por mais tempo e um valor inferior anual. Especialista no arremesso de longa distância (41.5% de aproveitamento na carreira), Redick será uma válvula de escape, nos cantos da quadra. Justin Anderson e ̶S̶a̶u̶c̶e̶ ̶C̶a̶s̶t̶i̶l̶l̶o̶ Nik Stauskas, vão competir por tempo de quadra.

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Robert Covington aparece como a única alternativa para a ala. Na verdade, até existem opções, como utilizar Dario Saric por ali, mas Convington é quem deve ficar mais tempo por lá. Timothe Luwawu-Cabarrot e, eventualmente, Furkan Korkmaz.

O garrafão

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Você pode até ficar com um pé atrás quando o assunto é Embiid. Mas uma coisa é certa: ele é realmente muito bom. São apenas 31 malditos jogos em três temporadas, é verdade. Porém, o que ele fez em tempo limitado, é algo assustador. OK, eu sei que é o Sixers e que o time não tinha tantas armas ofensivas assim. Vá por mim: Embiid será All Star em breve. O último calouro dominante no garrafão que vi assim, foi Shaquille O’Neal, há cerca de 25 anos. Foram 20.2 pontos, 7.8 rebotes, 2.5 bloqueios e 2.1 assistências em apenas 25 minutos. Eita!

Seu reserva, por enquanto, é Okafor, o novo. O outro, Emeka, foi dispensado e deve fazer parte do time na G-League. Jahlil Okafor tem talento, mas o desperdiça em Philadelphia. Bem, se ele se interessasse um pouco mais, certamente estaria em outra equipe e com muito tempo de quadra. Enquanto ninguém paga o preço que o Sixers quer, ele vai ficando.

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Richaun Holmes apareceu bem em todas as vezes em que foi necessário. Joga como pivô, mas pela característica do arremesso, pode ser ala-pivô. Por conta de uma fratura no pulso, porém, ficará de molho por pelo menos três semanas. Já Saric pinta como o principal reserva no elenco. O atleta foi muito bem após a confirmação de que Embiid estaria fora da campanha e, desde então, obteve 17.3 pontos e 7.3 rebotes em 25 jogos. Por fim, Amir Johnson está no grupo para ajudar no desenvolvimento dos mais jovens, agora trintão e com 12 anos de NBA.

Análise geral

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Fim do tank. A mentalidade perdedora acabou com a saída de Sam Hinkie. Tudo o que o Sixers quer agora é colocar seus promissores jogadores em quadra, lutando por vitórias. Embiid, Simmons, Fultz e Saric, são parte principal do futuro da franquia. Redick chega para ser a grande aposta nos arremessos de longa distância, um dos grandes problemas da equipe nos últimos anos.

Ofensivo, já deu para notar que o Sixers será na fase regular. Simmons organizou a maioria das jogadas quando esteve ao lado de Fultz e fez o time correr. O técnico Brett Brown tem uma preocupação, no entanto: o ombro do armador.

Logo após observar que Fultz teria mudado a mecânica de seu arremesso de três, Brown passou a cogitar que alguma coisa existia ali. O atleta admitiu ter problemas no ombro, mas garantiu que não era nada grave. O treinador desconfia do contrário. Até para colocar a camisa de aquecimento, o jogador o faz com certa dificuldade. É bom ficar de olho. Pensando nisso, o técnico optou por trazer sua primeira escolha do banco, em favor de Bayless.

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Agora, com a evasão de astros para a conferência Oeste, o Leste ficou mais imprevisível. Sabe-se que o 76ers conta com um elenco recheado de jogadores que podem crescer muito. É nessa aposta que o Jumper Brasil vai e coloca a equipe nos playoffs pela primeira vez, desde 2011-12, o ano do locaute.

Previsão: oitavo colocado na conferência Leste

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