A NBA aprovou mudanças representativas no formato de disputa do Jogo das Estrelas nesta semana, mexendo em um sistema que havia sido mantido intacto por mais de 60 anos. Mas Steve Kerr esperava alterações (ainda) mais radicais. Para o técnico do Golden State Warriors, a liga deveria ter abolido a influência das conferências também do sistema de eleição de jogadores para o evento.
“Eu acho que teria sido realmente interessante se pudéssemos escolher um total de 24 all-stars e, não necessariamente, doze atletas de cada conferência. Talvez esse fosse o caminho. Mas eu respeito o fato da NBA tentar mudar o formato, melhorar o produto. Acredito que tenha sido uma boa atitude”, opinou o treinador, que comandou a seleção da conferência Oeste no ano passado.
A mudança anunciada pela NBA abrangeu a montagem dos times que se enfrentam na partida festiva: os elencos não serão mais divididos entre jogadores do Leste e Oeste, mas a partir de um tipo de “minidraft” entre dois atletas-capitães entre os astros eleitos pelos votantes. A alteração foi proposta por dirigentes da liga, mas aprovada em conjunto com a Associação dos Jogadores.