Cinco armadores para ficar de olho em 2017/18

Gustavo Freitas lista ainda cinco jogadores da posição que precisam voltar a produzir

Fonte: Gustavo Freitas lista ainda cinco jogadores da posição que precisam voltar a produzir

O aquecimento para a temporada 2017/18 continua no Jumper Brasil. Nesta segunda-feira, apresentamos cinco armadores para ficar de olho na próxima campanha. A lista abaixo representa jogadores que deverão ganhar maior projeção na próxima temporada e não significa, em absoluto, um ranking. Este será publicado dentro de algumas semanas. Por isso, você não verá aqui calouros, até porque todo mundo vai observar esses atletas de qualquer forma, além dos astros, pelo mesmo motivo.

Dennis Schroder – Atlanta Hawks

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Paul Millsap e Dwight Howard foram embora. O Atlanta Hawks é, definitivamente, de inteira responsabilidade do alemão Dennis Schroder. Claro, o Hawks é um time que entrou em reconstrução e, suas novas caras, não são lá as mais promissoras. Sobra mesmo para o armador, que deverá ter os melhores números da carreira em 2017/18. Mais ainda do que já evoluiu nos anos anteriores: pulou de 11.0 pontos em 2015/16 para 17.9 na temporada passada. Foi de 4.4 assistências para 6.3. Eu sei. A escolha de Schroder é muito óbvia, mas espere mais alguns meses para ver. Você vai gostar.

Kris Dunn – Chicago Bulls

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Tudo bem. A temporada 2016-17 foi de muito aprendizado para Kris Dunn. Postulante ao cargo de titular no Minnesota Timberwolves logo após o draft, Dunn decepcionou. E muito. Para piorar, viu Ricky Rubio jogando em bom nível e toda aquela expectativa deu lugar a uma bela frustração. Envolvido na negociação que levou Jimmy Butler ao Timberwolves, Dunn chega ao Chicago Bulls como a primeira opção da armação do time de Illinois. Mais expectativa, claro. E que seja proveitosa. Do contrário, sua carreira jamais vai decolar.

D’Angelo Russell – Brooklyn Nets

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Outra obviedade. D’Angelo Russell foi trocado para o Brooklyn Nets e deverá ser o grande nome de um time que tenta ver a luz ao fim do túnel. E o caminho do Nets parece estar sendo traçado, com Russell tomando frente da franquia logo de cara. Fez uma temporada interessante em 2016/17 jogando pelo Los Angeles Lakers. Em algumas ocasiões, vai forçar arremessos de longa distância. Em outras, será imparável. O Lakers só desistiu dele por dois motivos: o problema causado no episódio com Nick Young e, claro, Lonzo Ball. Mas Russell tem talento para crescer muito na temporada que se aproxima.

Tyus Jones – Minnesota Timberwolves

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Por que, raios, Tyus Jones está em uma lista dessas? Simples. O Minnesota Timberwolves tem um quinteto titular de muito talento e Jeff Teague, um dos líderes em assistências na temporada passada, chega ao time para ser o dono da armação. Mas e o encaixe disso? Quem é que arremessa de três nesse time? Ah, sim. Dos titulares, basicamente ninguém. E é aí que Jones entra. É um ótimo arremessador de longa distância e sabe passar a bola.  Sem Kris Dunn, negociado para o Chicago Bulls, ele será uma das primeiras opções do banco do Timberwolves.

Patty Mills – San Antonio Spurs

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A transição parece, cada vez mais, ter chegado ao San Antonio Spurs. A lesão de Tony Parker só deverá acelerar o processo para que o australiano Patrick Mills seja o titular e ganhe seu esperado espaço no time texano. Excepcional arremessador, Mills não era a primeira escolha da diretoria. Até ele sabe disso. A ideia era ter Chris Paul no elenco, mas ele foi para o Houston Rockets. Então, vão de Mills mesmo. Aos 29 anos, e com 18 jogos como titular, em oito temporadas, ele terá a melhor chance da carreira.

Ou vai, ou racha

Reggie Jackson – Detroit Pistons

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Ano de contrato, sabe como é, né? Reggie Jackson enganou muita gente quando estava em sua última temporada sob contrato de calouro, em 2014/15. Esperneou para ser trocado pelo Oklahoma City Thunder até que apareceu o Detroit Pistons. Não se engane: Jackson jogou demais depois da negociação e obteve médias de 17.7 pontos, 9.2 assistências e 4.7 rebotes, em 27 jogos pelo time de Michigan. No entanto, duas temporadas depois, tornou-se dispensável e não só perdeu posição para Ish Smith, ele desapareceu da rotação. Ainda existe esperança de que o atleta consiga demonstrar o seu melhor basquete, mas as chances são cada vez menores. Está aí um sujeito que pode ser alvo de trocas até fevereiro.

Derrick Rose – Cleveland Cavaliers

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Lembra quando Derrick Rose foi o MVP de 2011? Lembra também que ele era empolgante de se assistir? Pois é. Era mesmo. As sucessivas contusões — e muitas delas gravíssimas — tiraram de Rose aquela explosão que o fez o único MVP do Chicago Bulls além de Michael Jordan. Até apresentou lampejos no New York Knicks, mas o que faz um atleta que perde a sua principal característica? Ele tenta expandir seu jogo. Vince Carter, por exemplo, não é mais fisicamente o que foi há dez anos, mas tornou-se um especialista no arremesso de três. Rose acertou, em 2016/17, pífios 21.7% de longe, pior marca da carreira. Sabe-se que Isaiah Thomas tem um problema de quadril e que o início da próxima temporada deverá ser crucial para Rose no Cleveland Cavaliers. O duro é: Rose também recupera-se de contusão, após passar por nova cirurgia no joelho, em abril.

Emmanuel Mudiay – Denver Nuggets

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Ai, ai. É Preciso ter boa vontade com Emmanuel Mudiay. Líder em turnovers entre os calouros de 2015/16, chegou em seu segundo ano com a expectativa de evoluir no quesito, mas se esqueceu do resto. Sua segunda temporada foi tão bizarra, que ele conseguiu perder a titularidade para o veterano Jameer Nelson. O arremesso segue ruim, a defesa é pra lá de questionável, dá a entender que falta motivação. De cara, entra em 2017/18 no banco, atrás, pelo menos, de Jamal Murray. Se brincar, também de Nelson.

Darren Collison – Indiana Pacers

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Darren Collison surgiu no então New Orleans Hornets como uma grande promessa após lesão de Chris Paul, em 2009/10. No ano seguinte, foi para o Indiana Pacers, onde ficou aquém das expectativas. Seis anos depois, retorna ao Pacers com a sua provável última chance de ser titular nesta liga. É ótimo arremessador, sabe passar, mas é extremamente inconstante. Não se espante se Cory Joseph, recém-chegado do Toronto Raptors, ganhar a titularidade durante a temporada.

Rajon Rondo – New Orleans Pelicans

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Vamos parar para pensar aqui. Desde 2014/15, Rajon Rondo passou por quatro equipes e, agora, está indo para a sua quinta, o New Orleans Pelicans. Talento para organizar o ataque, sempre soubemos que ele possui. Bom defensor, também. Mas parece que suas limitações com o arremesso, em uma liga cada vez mais fissurada pelo artifício, estão cobrando a conta agora. As passagens pelo Dallas Mavericks e Chicago Bulls foram para esquecer. Foi bem, há dois anos, no Sacramento Kings. Tanto que liderou a liga em assistências pela terceira vez na carreira. Lá, ele jogava com DeMarcus Cousins, com quem se reencontra no Pelicans. Mas o time também conta com Jrue Holiday…

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