Quando Yao Ming foi selecionado pelo Houston Rockets, a NBA descobriu na China um de seus maiores e melhores mercados. Yao tornou-se All Star múltiplas vezes, ganhou espaço e indicou que seu país era capaz de produzir novos talentos. Por conta de uma sequência de lesões, ele aposentou-se precocemente e a China jamais teve algum atleta que pudesse repetir aquele sucesso. Adam Silver, comissário da liga, está frustrado por isso.
“Me frustra saber que não existe nenhum chinês na NBA agora”, afirmou Silver. “Provavelmente, tem mais gente jogando basquete na China do que em qualquer outro lugar do mundo. E mais basquete da NBA é assistido na China do que em qualquer outro lugar”.
Silver ainda acredita na possibilidade de um chinês tornar-se importante na liga e aponta o também pivô Zhou Qi como o sucessor de Yao. “Ele parece que pode ser um grande jogador”, disse.
Qi, selecionado pelo Rockets no draft do ano passado, esteve em Houston nos últimos meses para treinar, na esperança de receber um contrato, segundo o jornalista Jonathan Feigen, do jornal Houston Chronicle. Jogando pelo Xinjiang Flying Tigers, o atleta obteve médias de 16 pontos e dez rebotes em 44 partidas na liga CBA nesta temporada.