Dwyane Wade já não joga na Flórida, mas o Miami Heat não parece ter saído do veterano. O agora astro do Chicago Bulls admitiu que ainda acompanha a equipe em que fez história entre 2003 e 2016 a ponto de, às vezes, preocupar-se com as próximas partidas do emergente adversário do time de Illinois por uma vaga nos playoffs da conferência Leste.
“É óbvio que o Heat ainda está em minha mente. Foram 13 anos, certo? As pessoas acham que torço contra eles agora, mas é totalmente o contrário. Eu os acompanho e estou assistindo a todos os jogos. Desejo somente sucesso para a organização”, garantiu o craque, considerado o maior jogador da história da franquia, em podcast do site The Vertical.
O processo que levou à saída do Heat, porém, ainda incomoda Wade. O experiente ala-armador não esconde sentir saudades de ex-companheiros de Miami, como o técnico Erik Spoelstra e o ala-pivô Udonis Haslem. Ele já afirmou que não guarda rancor do Pat Riley, o pivô de sua saída do time, e também sente falta das conversas do veterano dirigente.
“É difícil refletir sobre algo quando você ainda está inserido naquilo. Hoje, olho para trás e apenas sorrio. Eu assisto aos jogos porque, no fim das contas, sempre será parte de mim. O Heat sempre será minha franquia por conta do que conseguimos conquistar juntos”, concluiu o astro de 35 anos, sem descartar um “retorno” para encerrar a carreira na Flórida.
Wade deixou a franquia, mas segue dono da maioria dos recordes relacionados à organização. O ídolo e tricampeão da liga pela equipe é líder histórico do Heat em jogos disputados (855), minutos de ação (30.560), cestas de quadra (7.325), lances livres convertidos (5.185), assistências (4.944), roubos de bola (1.414) e pontos anotados (20.221).
