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Malcolm Brogdon entrou no draft passado como um dos melhores jogadores do basquete universitário, mas um perfil muito longe do que olheiros buscam. O ala-armador já tinha 23 anos na época do recrutamento e ficou cinco temporadas na NCAA, sendo que uma delas sem jogar. Assim, uma teórica escolha de loteria se tornou a 36ª seleção geral e “caiu no colo” do Milwaukee Bucks. Um erro que, hoje, um dos melhores novatos da temporada faz questão de apontar.
“Eu fui o azarão minha carreira inteira. Sempre fui subestimado. Por isso, eu tenho uma disposição de provar que todos estão errados sempre que entro em quadra. Quando você é selecionado na segunda rodada e crê que deveria ter sido uma escolha de loteria, essa disposição aumenta. Você ganha mais a provar. É o que estou fazendo de novo”, disse o único calouro a ter anotado um triplo-duplo na atual campanha, em entrevista ao site oficial da NBA.
Assim, Brogdon não se vê como uma surpresa na liga. Ele considera-se só mais um dos vários subjugados pela forma como o draft é conduzido hoje. “Muitos olheiros se apaixonam por juventude e condição atlética. Optam por isso em vez de técnica e maturidade sempre. Mas acho que meu jogo fala por si, é o que estou mostrando na NBA. Tenho orgulho do que faço em quadra e da minha ética de trabalho. Sou maduro, focado e disciplinado”, finalizou o prospecto fora dos padrões.
