Previsão da temporada – Miami Heat

Time da Flórida perdeu seus principais jogadores para 2016-17 e deve ficar longe dos playoffs

Fonte: Time da Flórida perdeu seus principais jogadores para 2016-17 e deve ficar longe dos playoffs

Miami Heat

2015-16: 48-34, terceiro na conferência Leste
Playoffs: Semifinal de conferência, eliminado pelo Toronto Raptors em sete jogos
Técnico: Erik Spoelstra (sete temporadas)
GM: Pat Riley (oito temporadas)
Destaques: Hassan Whiteside,  Goran Dragic
Time-base: Goran Dragic – Dion Waiters (Tyler Johnson) – Justise Winslow – Derrick Williams (James Johnson) – Hassan Whiteside

Elenco

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5- Luke Babbitt, ala
1- Chris Bosh, ala-pivô
7- Goran Dragic, armador
2- Wayne Ellington, armador
40- Udonis Haslem, ala-pivô
16- James Johnson, ala
8- Tyler Johnson, armador
17- Rodney McGruder, ala
4- Josh McRoberts, ala
35- Willie Reed, ala-pivô
0- Josh Richardson, armador
9- Beno Udrih, armador
11- Dion Waiters, armador
12- Briante Weber, armador
15- Okaro White, ala
21- Hassan Whiteside, pivô
22- Derrick Williams, ala
20- Justise Winslow, ala

Quem chegou: Dion Waiters, Wayne Ellington, Derrick Williams, James Johnson, Rodney McGruder, Luke Babbitt

Quem saiu: Dwyane Wade, Luol Deng, Joe Johnson, Gerald Green

Revisão

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O cenário mudou completamente para o Miami Heat na atual temporada. O começo do período de negociações foi animador, quando o pivô Hassan Whiteside resolveu assinar uma renovação contratual com a equipe. O time parecia estar em curso para manter o elenco semifinalista do Leste em 2016, mas o desgaste com a maior estrela da franquia, o ala-armador Dwyane Wade, teve um desfecho pouco imaginado: Wade resolveu deixar o time da Flórida e assinar com o Chicago Bulls. Após tal duríssimo golpe, a direção da equipe ainda tomou outra decisão polêmica ao praticamente anunciar o fim da carreira do pivô Chris Bosh , sem o consentimento do jogador, que diz ainda ter esperanças de seguir atuando profissionalmente, mesmo que por outra equipe. Dois veteranos de nome relevante, Joe Johnson e Luol Deng, também trocaram Miami por Utah e Los Angeles (Lakers), respectivamente. Com contratações modestas, a esperança do Heat agora está nos jovens talentos da franquia para colocar o time entre os principais candidatos a uma vaga de playoff no Leste.

O perímetro

Goran Dragic

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Uma possível diferença do Miami Heat que veremos está na velocidade do perímetro. Sem Wade, a equipe deve ser mais veloz, seguindo uma tendência da NBA atual. Goran Dragic é ótimo finalizador em infiltrações e terá, agora exclusivamente, o comando das ações ofensivas. Ele estará acompanhado de jovens valores como Tyler Johnson, Josh Richardson e Justise Winslow, que precisarão de tempo para amadurecer na liga, mas que atuarão livres da pressão de jogar por uma franquia que briga no topo da conferência. Dion Waiters chega por um preço muito baixo para os padrões atuais da liga e pode ter sido um dos melhores negócios da temporada, dependendo de suas atuações.

O garrafão

Hassan Whiteside

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Mesmo sem saber quem será o titular da posição de ala-pivô escolhido, já podemos afirmar que o único destaque do garrafão será o pivô Hassan Whiteside. Após assinar um novo e lucrativo acordo, Whiteside será o pilar defensivo da equipe e precisará evoluir ofensivamente agora que a equipe dependerá mais dele. Há o costume de não usar a pré-temporada como parâmetro, mas se o pivô mantiver o que vem fazendo até aqui, o Heat terá acertado em cheio ao oferecê-lo esse belo contrato.

Análise geral

https://www.youtube.com/watch?v=oB6zkL21lDI

Após a saída de LeBron James, o elenco do Miami Heat sempre foi alvo de debates sobre a sua qualidade e potencial de conquistas. Enquanto uns afirmavam que a equipe ainda tinha condições de bater os favoritos e chegar longe, outros apostavam que o melhor seria renovar o elenco ao invés de apostar em veteranos distantes do auge. Para a próxima temporada, a discussão será outra. Iremos debater agora o potencial dos jovens que permaneceram e a capacidade deles de chegar aos playoffs em uma conferência bastante equilibrada. O início da temporada me parece fundamental para saber o rumo da equipe: um começo ruim não deve ser encarado como uma derrota, mas sim uma oportunidade de desenvolver os novos talentos. Tenho, porém, a expectativa que o Heat passará a maior parte do tempo pensando em alcançar uma das últimas vagas da pós-temporada.

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Previsão: 12° lugar na conferência Leste

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