Cinco alas para ficar de olho em 2016-17

Gustavo Freitas analisa jogadores que vão mostrar serviço na nova temporada

Fonte: Gustavo Freitas analisa jogadores que vão mostrar serviço na nova temporada

Giannis Antetokounmpo

Ainda não foi possível diagnosticar o que é o teto para o ala Giannis Antetokounmpo. O atleta do Milwaukee Bucks, que sempre demonstrou uma clara necessidade de melhorar a qualidade de seu arremesso, treinou exaustivamente o fundamento durante as férias e espera ser ainda mais eficiente.

Publicidade

De fato, essa evolução apareceu ainda no final da temporada passada. Nas últimas oito partidas, o grego acertou 45.8% dos tiros de três, com pelo menos uma cesta de três em sete desses jogos. Além disso, cresceu de produção em cada um de seus três anos na liga em pontos, rebotes, assistências, roubadas, bloqueios e porcentagem de arremessos de quadra.

Para 2016-17, o técnico Jason Kidd quer que Antetokounmpo participe ainda mais da organização do time. Kidd acredita que o atleta, que produziu 4.3 assistências em 2015-16, seja capaz de ter uma temporada com média de triplo duplo.

 

Publicidade

Harrison Barnes

https://www.youtube.com/watch?v=6M4WZ4dJOS4

A mudança para o Dallas Mavericks deve ser decisiva na carreira de Harrison Barnes. Visto com muito potencial desde a chegada na NBA, o ala até agora não conseguiu provar em quadra o motivo de tanta esperança. Provavelmente, o fato de estar em um time com Stephen Curry e Klay Thompson, tenha freado o seu ímpeto ofensivo.

Publicidade

Agora no Mavs, Barnes vai mostrar o que ele é capaz, mas principalmente, vai auxiliar Dirk Nowitzki no ataque. Ao menos, é o que o técnico Rick Carlisle planeja. O time texano fez mudanças importantes em seu elenco e, com o alemão em estágio final de carreira, acredita-se que a diretoria esteja procurando o substituto para os próximos anos. Seu novo salário (US$ 94 milhões por quatro anos) diz muito sobre isso.

Se não tivesse talento suficiente, Barnes jamais teria participado da seleção dos Estados Unidos nas Olimpíadas, assim como o Mavericks não lhe daria um contrato tão pesado em sua folha salarial. Esqueça o que houve nas finais contra o Cleveland Cavaliers. Barnes chega para marcar seu nome na liga em 2016-17.

Publicidade

 

Chandler Parsons

https://www.youtube.com/watch?v=44cnCp8HZTA

Chandler Parsons chegou ao Dallas Mavericks cercado de muito mais mídia e paparicação de Mark Cuban do que com o seu jogo, propriamente. Vindo de grave contusão, o ala não rendeu bem em dois anos em Dallas e acertou com o Memphis Grizzlies, um time que realmente precisa de suas características.

Publicidade

O Grizzlies tem a carência de um arremessador. Sempre teve, nos últimos anos. Parsons sabe fazer isso bem, especialmente se a troca de passes entre garrafão e perímetro acontecer. Com Zach Randolph e Marc Gasol na área pintada, muitas dobras ocorrem e, os dois sabem passar mais do que a média para as suas posições e deverão deixá-lo livre para efetuar o chute de média ou longa distância.

Mas Parsons também consegue organizar, criar arremessos para seus colegas, apesar de não ter tanto reconhecimento para tal. Fazia muito disso no Houston Rockets com James Harden. Havia o revezamento na condução de jogadas. E isso deve se repetir com Mike Conley.

Publicidade

Em 2015-16, ele obteve médias de 13.7 pontos, 4.7 rebotes e 2.8 assistências, com 41.4% de aproveitamento em três pontos.

 

Doug McDermott

Publicidade

Desde a chegada do técnico Fred Hoiberg, a diretoria do Chicago Bulls cravava que Doug McDermott seria mais importante para o time. Adepto ao jogo corrido e de espaçamento em quadra, Hoiberg não tinha em suas mãos as peças que desejava em seu primeiro ano na equipe. Ainda assim, McDermott cresceu muito de produção e agora deverá ter mais preponderância no elenco.

Sabe-se que Rajon Rondo e Dwyane Wade não são especialistas no arremesso de longa distância. Nunca foram, apesar de terem mostrado evolução recentemente. Rondo teve o melhor aproveitamento da carreira em 2015-16, enquanto Wade foi muito bem nos playoffs. Jimmy Butler também não é, mas com Nikola Mirotic projetado para ser o ala-pivô titular, não terá tanta necessidade de fazê-lo. Até porque, McDermott vai ganhar mais tempo de quadra e espaço para receber passes livres de seus colegas, conhecidos também pela qualidade na criação.

Publicidade

Em 2015-16, McDermott obteve médias de 9.4 pontos e 2.4 rebotes, com aproveitamento de 42.5% em três pontos, em cerca de 23 minutos de ação.

 

Justise Winslow

https://www.youtube.com/watch?v=a4SJwe3we3k

Dwyane Wade foi embora. O caminho está livre para Justise Winslow aparecer no ataque. O segundanista, de 20 anos, deverá ser o ala titular do Miami Heat em 2016-17 e tem treinado exaustivamente para evoluir na parte ofensiva. Seu arremesso deixou a desejar na campanha passada, mas o progresso será evidenciado na nova temporada, já que não existe a menor preocupação com a sua defesa.

Publicidade

Com a tendência de o técnico Erik Spoelstra explorar a velocidade no ataque, Winslow será peça importante nos contra-ataques e na recuperação de bolas. Acredita-se que Goran Dragic será o principal cestinha da equipe, caso Chris Bosh não tenha condições de atuar. Mas mesmo que Bosh esteja em quadra, o jovem Winslow vai ganhar muito espaço e mais oportunidades de fazer o arremesso, algo raro na temporada passada (5.9 chances por jogo).

Em seu primeiro ano na liga, Winslow obteve médias de 6.4 pontos e 5.2 rebotes em cerca de 28 minutos.

Leia também:

Cinco armadores para ficar de olho em 2016-17
Cinco alas-armadores para ficar de olho em 2016-17

Publicidade

Últimas Notícias

Comentários