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Amare Stoudemire anunciou sua aposentadoria da NBA na última terça-feira, com um excelente currículo em mãos. Embora tenha tido a carreira limitada por lesões, o ex-ala-pivô venceu o prêmio de calouro do ano, foi escolhido para seis Jogos das Estrelas e eleito para um dos dois quintetos ideais da liga por cinco vezes. Uma lista de feitos que, espera, seja o bastante para colocá-lo no templo máximo do basquete.
“Eu estou muito orgulhoso da minha carreira. Tive alguns altos e baixos, mas sou agradecido pelo que meu empenho em quadra foi capaz de conquistar. Espero que isso seja o bastante para colocar-me no Hall da Fama, porque entrar lá era o meu objetivo desde jovem. É por isso que me esforcei tanto, estar entre os grandes”, contou o ex-jogador de 33 anos, em entrevista concedida ao site The Undefeated no início deste mês.
Mas, se o currículo não for suficiente para convencer o Naismith Memorial, o ex-ala-pivô tem mais um argumento forte para sua elegibilidade: Stoudemire acredita ter sido parte de uma revolução na NBA. “Quando fui draftado, não havia jogadores de garrafão que jogassem como eu. Steve Nash e eu fomos o ponto de virada e causamos uma mudança no esporte. Os times agora são muito mais ‘rápidos’, um fenômeno que começamos no Phoenix Suns. Eu transcendi os pivôs e alas-pivôs”, justificou.
No mundo ideal, com critérios mais rígidos do que os atuais, parece-me claro que Amare não tem chance alguma de HoF. https://t.co/RrcBXJstaK
Publicidade— Ricardo Stabolito Jr (@StabolitoJumper) July 28, 2016
