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Antes de Hack-a-Howard e Hack-a-Jordan, houve o Hack-a-Shaq. Shaquille O’Neal foi o primeiro grande alvo da estratégia de faltas intencionais na NBA, com vários adversários tentando reduzir o impacto do pivô dominante da liga explorando seu baixo aproveitamento nos lances livres. Mas, anos depois, o agora integrante do Hall da Fama não vê problemas no hack e é até contra mudanças na regra.
“O Blazers tentou usar o hack contra mim e acertei os lances livres. O Spurs tentou e não deu certo. Até o Mavericks utilizou, quando já estava em Miami, e respondi a altura. Não acho que a regra deva ser alterada. É claro que isso deixa tudo lento e chato, mas também desacelera a equipe que comete as faltas. É uma rua de duas mãos”, opinou o lendário ex-pivô, em entrevista ao jornal Boston Globe.
Apesar da opinião de O’Neal, a NBA parece caminhar para medidas que limitem o uso de faltas intencionais em jogo. O comissário da liga, Adam Silver, sugeriu em entrevista recente à agência Associated Press que mudanças na regra deverão ser votadas – e, provavelmente, aprovadas – na reunião dos donos das 30 franquias marcada para o início de julho.